-_-

A Silvia Duprat, Lúcia Campos, António Rosa
minha gratidão pelo amparo a este trabalho.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Um pouco sobre a Matemática Divina

Você me perguntou:
“Nós só experimentamos aquilo que necessitamos aprender. Anjos são oniscientes... por que precisariam experimentar o que já sabem?”
Eu respondi:
“Será que experimentar por necessidade de aprender é a única possibilidade?”
Sem dúvida, não!
Nós podemos experimentar, sem a necessidade de aprender, por Amor.
Não importa que papel cada partícula adormecida desempenhe, não há o Bem e o Mal, senão para a cindida consciência tridimensional.
Só há o Amor.
E vamos ascendendo ao ambiente da 5ª Dimensão, à medida que despertamos o Anjo.
Você me perguntou, então, por que escolhemos viver esta experiência?
Estes eventos fazem parte da Matemática Divina. Mas, posso adiantar... tais eventos integram o movimento do Universo. A Existência experimenta... experimenta... experimenta... até alcançar o Nada. A partir desse ponto... experimenta... experimenta... experimenta... até alcançar a Existência, uma oitava acima. Em cada um destes multiversos que compõem o movimento da Existência ao Nada e do Nada à Existência, não há evolução ou involução. Apenas o vai-e-vem de Deus.
Se captamos... a melhor expressão seria... Se capturamos com uma consciência tridimensional, o momento em que a Existência está experimentando e experimentando, até alcançar o Nada... temos a impressão de que andamos para trás. É mais ou menos como viver a vida de trás para frente. Mas, isto é só uma impressão porque a Existência que vai ao Nada e o Nada que vai à Existência, são movimentos simultâneos. Isto porque há no Universo um vice-versa contínuo sustentando a Unidade. Deus existe em frente e verso simultaneamente. Se pudéssemos capturar a frente de Deus, ela nos pareceria uma expressão. Se capturássemos o verso, nos pareceria outra. Mas, isto não é possível porque Deus é Unidade em frente e verso... não há como separá-la.
Se permanecemos capturando o movimento da Existência ao Nada, este nos parece um movimento retroativo. Mera aparência. Mas, é nesta aparência que as dimensões superiores existem, sem terem sido inferiores.
Um exemplo:
Você me perguntou se eu considerava justo que um Ser de Dimensão Superior pudesse ser criado assim, Superior, sem ter passado pela existência em dimensões inferiores.
Sua pergunta foi:
“Isto não contraria o princípio evolutivo?”
Absolutamente, não. Quando você está capturando o momento da Existência ao Nada, as dimensões superiores ainda não passaram pelas dimensões inferiores. Assim É... Mas, esta também é uma meia verdade porque não é possível desmembrar o vai-e-vem de Deus e do Universo. E, enquanto vem a Existência rumo ao Nada, vai o Nada rumo à Existência, oitava acima.
Então, o mais próximo da verdade seria dizer:
“As dimensões superiores já passaram enquanto não passaram ainda pelas dimensões inferiores”. E os Seres que as habitam, também. Isto é o Agora contínuo.
Uma imagem que talvez ajude sua compreensão é o conceito de números palíndromos ou capicuas, isto é, aqueles números que são iguais em frente e verso. Por exemplo, o número 13:31. Bem... eles são iguais apenas na aparência. E se eu pegar dois blocos deste número... Você sabe qual é a diferença entre 13:31 e 13:31? Eu poderia dizer que o segundo bloco é o verso do primeiro. Você pode negar tal afirmação? Certamente, não. Isto corresponderia a dizer que 13:31 e 13:31 já passaram, sem passar ainda, pela frente e pelo verso. Por isso são iguais e diferentes simultaneamente.
E é graças a este Agora contínuo que não podemos interferir nos eventos cósmicos externamente, senão seguir o seu fluxo, de oitava em oitava acima. Matemática Divina... igual e diverso simultaneamente. Muito diferente da justiça dos homens e muito estranha ao princípio da evolução concebida em parâmetros tridimensionais. No entanto, é este Agora, sem passado e sem futuro, em contínuo movimento oitava acima, que permite ao Onisciente experimentar o Novo. Caso contrário, a expressão da Perfeição seria o tédio. E é esta a razão pela qual a energia crística onisciente, pode experimentar a vida tridimensional em sua plenitude. Como nova...
Todas estas questões fazem parte da cartilha sobre a Matemática Divina. Esta cartilha pode estar momentaneamente fora de você. Mas, o Norte que conduz a ela, não. Esta bússola está dentro de nós agora e sempre. E, veja! Comece a encarar os parâmetros “fora” e “dentro”, como blocos-capicuas, frente e verso do inseparável e simultâneo. Talvez fique mais fácil compreendê-los.
(continua...)

5 comentários:

@lgo Sobre... disse...

acho q estou começando a aprender pelo amor... não me interessa mais o porque é, mas sim o como melhorar para todos sermos melhores... Crescimento pessoal e espiritual a todos da maneira mais sublime que possa ser!
Abraços... estou adorando acompanhar o blog...

adriana disse...

Suas palavras são perfeitas, querida!
Nada a acrescentar...

Obrigada por sua Presença!
Amor e Luz!

Denise disse...

Em um coração repleto de gratidão não ha espaço para dor.

Tenho olhado as minucias da vida e descoberto muitos motivos para ser grata,portanto,aprendendo pelo amor.

gosto muito de vir aqui

afagos

MARCELO DALLA disse...

Ao ler este post me lembrei de uma frase do Lama Gagnchen Rimpoche: O espaço vazio e pleno de beatitude. Ainda não cheguei lá... ou ainda não vim de lá pra cá. Mas estou quase me encontrando na metade do caminho! rs Querida, aceita um selo com muito carinho? Passe lá no meu blog pra dar uma olhada. bjo e luz!!!

adriana disse...

:)
Afagos, queridos!
Isso Denise...
É o que precisamos depois de longas jornadas!

Marcelo, obrigada pelo carinho!

Amor e Luz aos dois!