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A Silvia Duprat, Lúcia Campos, António Rosa
minha gratidão pelo amparo a este trabalho.

domingo, 19 de julho de 2009

Nota

Este livro é dedicado às partes de Nós que despertam.
Boa viagem!

Prefácio

Você, sim, você leitor/a que chega a mais um livro porque sente, sabe que ainda está procurando algo, é a você que me dirijo para convidá-lo/la a saborear o conteúdo desta obra com o coração leve, com a mente aberta e os sentidos focados na sua alegria de viver. O sentido do tato fornece informações a respeito do objeto que você tem em suas mãos, o da visão promove a identificação das imagens, e assim vai. Abrem-se as portas para uma dimensão construída sobre um suporte de papel, uma dimensão construída por letras, espaços, palavras, frases e conceitos; silêncio e som. E você lê um pouco, pára, faz uma reflexão, procura na sua memória as analogias, as diferenças e estabelece um diálogo. Mas, espere um pouco, diálogo com quem? Pensando bem, não é um diálogo, é um monólogo: você com você mesmo! Aliás, será que no seu firmamento existe algo ou alguém além de você? E será possível viver amorosamente com uma expansão de consciência que podemos experimentar neste tempo? E que tempo tão particular é este que proporciona tantas oportunidades para todos?
Questões interessantes, não lhes parecem? Minha amiga Adriana se dispõe a nos fornecer a matéria a ser pensada, processada e interpretada. O pensamento gera a imaginação e tem início a aventura. Então boa viagem e aproveitem o vôo que o veículo está iniciando seu movimento. E, se tudo parecer um sonho, está na hora de despertar!
São Paulo, 29 de maio de 2008.
Maria Lúcia Dermargos Campos

Orelha

Você que chegou até aqui sabe...
Você deve intuir que existe “algo a mais...” para ser vivido. Algo que existe “dentro” e que insiste em dizer:
- Ei, há muito mais do que parece...!
Quem é que fala?
Seu interior grita de forma suave e estridente:
- Ei! Acorda!
Ou será...
- Ei! Desperta!
O convite feito pelo Manual para um Monólogo Amoroso é um verdadeiro “despertar no diálogo interno” onde Ator e Autor da obra... denominada, Vida, se descobrem “conversando” na 1ª pessoa do singular – quando se reconhecem “despertos” e Uno - Quer no plural, quando dialogam internamente sobre o sono, o sonho, o acordar e o despertar para a Vida. Não se trata de vida em terceira dimensão, mas, sim, da Vida multidimensional.
O ser único e divino é representado pelo Anjo adormecido que somos nós.
O percurso tridimensional é a forma de cada partícula “despertar”, ao seu ritmo, para a consciência do seu estado angelical único.
Tal como numa peça teatral, os personagens são todas aquelas pessoas que, de alguma forma, compõem nosso “rio da vida”.
O convite está feito, nesta e em todas as dimensões:
Agora é hora de despertar!
Silvia Duprat